Sobre nós

Nossa missão é produzir vinhos finos de colheita de inverno, que expressem o terroir único do Cerrado do Distrito Federal

Família Marchese

Produzir vinho em Brasília, além de um grande sonho, é sem dúvida um grande desafio. Desafio que começou com o entusiasmo e a garra de JK, pois sem esta grandiosa obra não estaríamos aqui, na terra prometida, onde este grande estadista acreditou que jorraria leite e mel. E agora, por que não? Vinho também!!!

O amor pelo vinho vem de outras terras, está na origem da minha família. Uma grande família, formada essencialmente por agricultores e que ao longo do tempo manteve as tradições dos imigrantes italianos. No final dos anos 70 chegamos em Brasília, acreditando na capacidade do Cerrado em produzir grãos.

Meu pai, pioneiro nessa grande aventura, nos conta, resumidamente, um pouco da nossa história:

“O nome de família “Marchese” aparece em vinícolas em todo o mundo. Não significa que sejam da mesma família, pois Marchese, como Márquez em espanhol ou Marques em português, ora é nome da “gens” família como é nosso caso, ora é de uma família associado ao título.

Nossas origens datam, conforme registros encontrados em Pederobba TV IT. desde 1831. Contamos, até meus netos, cinco gerações no Brasil desde 1876.

As primeiras cepas de videiras plantadas pelos italianos no Rio Grande do Sul foram trazidas de navio, contam as estórias transmitidas pela tradição. Conheci a atividade, primeiro comendo uva tirada da parreira pelas mãos de meu avô na década de 1940, e foi meu pai, Henrique Marchese, na década de 1950, quem me ensinou a tratar e a fazer podas, a pisar uva e a “ estravezar” vinho novo.

O vinho e o pão como na tradição italiana,eram alimentos presentes em nossa mesa, três vezes por dia, inclusive sim, no café da manhã, Meu pai dosava os primeiros goles de vinho de cada filho, desde tenra idade, com água, para acostumar. Ele tinha orgulho da pureza de sua produção, que era reconhecida na linha de “Xarqueada “ no então município de Encantado.Lembro de transeuntes, a cavalo, fazerem uma parada em nossa casa, mesmo sem descer do cavalo, para uma “ciacolada” (prosa) e um copo de vinho, cultivando hospitalidade e amizades.

A saga das migrações nos trouxe à Brasília. Aqui em Sobradinho recebi de uma funcionária do INSS uma vergôntea da uva Izabel, mesma variedade cultivada por meus avós. Plantei como que prestando homenagem a meus avós. Esta muda respondeu a meu gesto com um “parreiral” em nossa garagem onde colhemos uva, e minha esposa, Odete Maria Trentin, faz chimias, geléias e vinho doce de duas colheitas por ano.

A saga agora prossegue com meus filhos com a vinícola Marchese no PAD DF. “

Seja o vinho o conteúdo de um cálice de vida, que traga alegria e perpetuidade essa bebida sagrada, a ser servida com pão na mesa do convívio. Que seja o fruto a cultivar a solidariedade por todos os tempos.

Assim começou nossa parceria, cheia de entusiasmo e dedicação, com um grupo de dez amigos que resolveram empreender, juntos somos à vinícola Brasília.